Em um dia lento nos mercados globais, mas com o predomínio do campo positivo na maioria dos ativos negociados, o consultor Marcus Magalhães afirma que investidores já começam a precificar o ‘efeito Trump’ e, as cotações começam a indicar que conseguiram encontrar um piso nas suas negociações.

“No caso do café a sensação é a mesma”, afirma Magalhães. “Se levarmos em consideração as chuvas previstas no Brasil, o dólar alto e a divulgação do USDAdando conta da safra brasileira estar alinhada a 56 milhões de sacas e ainda assim, o mercado ter conseguido fechar no azul, podemos claramente ter a convicção de que o mercado é sadio e construtivo apesar das recentes baixas presenciadas”.

O analista acredita que as recentes volatilidades fazem parte do jogo mercadológico e lembra que no lado interno o mercado vive situações distintas. “Os preços do café começam a se acomodar ante a proximidade da virada do final do ano fiscal e com isso fragilidade dos mesmos fica notória. Se fizermos uma analogia tanto das bolsas quanto dos preços chegaremos à conclusão de que o ano foi interessante para não dizer rentável para aqueles que souberam operar o jogo cafeeiro”.