Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 50 pontos nesta tarde de sexta-feira (15). O mercado externo do grão busca acomodação depois de cair nas duas últimas sessões, ficando abaixo de US$ 1/lb.

Às 12h47 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 75 pontos, a 98,60 cents/lb. Já o maio/19 registrava avanço de 75 pontos, a 102,20 cents/lb e o julho/19 anotava 104,75 cents/lb com valorização de 70 pontos.

O mercado brasileiro do café arábica recuou nos últimos dias, chegando a ficar abaixo de US$ 1 por libra-peso no vencimento referência de mercado. Pesava sobre os preços informações de chuvas no cinturão brasileiro e as oscilações do dólar.

De acordo com site internacional Barchart, empresas de meteorologia apontaram chuvas neste início de semana em áreas produtoras de café de Minas Gerais, maior estado produtor de café do país. "O que deve impulsionar a umidade do solo e a produtividade do café", noticiou.

Na sessão desta sexta-feira, no entanto, ajustes passaram a ser vistos. Além disso, a queda do dólar ante o real também contribui para o avanço no dia. Às 11h57, o dólar comercial recuava 0,49%, cotado a R$ 3,7217 na venda, repercutindo os detalhes divulgados da reforma da Previdência.

"O mercado vai agora tentar entender mais alguns detalhes, como as classes que ficarão dentro. A primeira leitura é positiva e tende a gerar alguma valorização para o real", disse para a Reuters a economista da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack.

A moeda estrangeira mais baixa em relação ao real tende a desencorajar as exportações das commodities e dá suporte aos preços. O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 403,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 400,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 387,00.

 

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