14 de abril é o Dia Mundial do Café.

A data foi criada para homenagear uma das bebidas mais apreciadas em todo mundo.

Em 2019 o consumo mundial de café estimado atingiu 167,90 milhões de sacas de 60kg, das quais 116,88 milhões, que correspondem a 70%, foram consumidos por países importadores e 51,02 milhões por países produtores de café, cujo montante representa 30% do consumo global. 

A Europa se destaca em primeiro lugar no consumo mundial com 54,54 milhões de sacas, volume que representa 32% do total. Em segundo lugar, está a Ásia & Oceania, com 37,84 milhões de sacas, responsável por 23%. Em terceiro fica a América do Norte com 30,96 milhões de sacas (18%); em quarto, América do Sul, com 27,14 milhões de sacas (16%); em quinto lugar, África, com 11,94 milhões de sacas (7%). Por fim, América Central & México são responsáveis por consumir 3% do volume global, com 5,57 milhões de sacas.

O Brasil é o maior produtor e exportador. Só nos dez primeiros meses de 2019, as exportações brasileiras de café atingiram 34,05 milhões de sacas, volume superior ao de 2018, cujas exportações no mesmo período atingiram 27,73 milhões de sacas segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé.

Segundo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, a temporada brasileira 2020/21 poderá ser volumosa, devendo somar pouco mais de 60 milhões de sacas.

De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), o Brasil é o segundo maior consumidor mundial da bebida, logo atrás dos Estados Unidos, que possui 14% da demanda mundial. Nosso país representa 13% dessa demanda, com 21 milhões de sacas ao ano. Entre 2017 e 2018 houve um crescimento de 4,8% no consumo, comparado com período anterior. A projeção é que haja um crescimento de 3,5% ao ano até 2021.

O mercado externo é de extrema importância para o Brasil, pois somos o maior exportador de café do mundo. Na categoria “Café não torrado, não descafeinado”, nossos maiores compradores são a Alemanha (17,71%), Estados Unidos (17,57%) e Itália (10,06%). Já na categoria “Café torrado, não descafeinado”, os maiores mercados são Estados Unidos (31,47%), Argentina (14,16%) e Japão (12,90%).

 

 

 

Informações retiradas do site agrolink.com.br