Pressionado pelas chuvas, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (25) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/24 teve queda de 250 pontos, valendo 186,95 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 250 pontos, cotado por 183,70 cents/lbp, julho/24 registrou queda de 255 pontos, valendo 182,90 cents/lbp e setembro/24 registrou baixa de 265 pontos, cotado por 182,85 cents/lbp. 

O mercado do café continuou pressionado pela previsão de chuva em importantes áreas de produção no Brasil. Os principais modelos indicam boas chuvas, assim como aconteceu há algumas semanas, mas produtores afirmam que o cenário ainda continua sendo de muita irregularidade. Já as temperaturas registraram queda nos últimos dias, levando alívio ao parque cafeeiro. O ritmo de negócios segue mais lento que o habitual. 

Já na Bolsa de Londres, o cenário é o oposto. A preocupação com a oferta da Ásia, assim como os conflitos no Canal de Suez, dão suporte de valorização para os preços na Bolsa de Londres. 

Março/24 teve alta de US$ 44 por tonelada, valendo US$ 3251, maio/24 teve alta de US$ 36 por tonelada, cotado por US$ 3085, julho/24 teve valorização de US$ 37 por tonelada, negociado por US$ 2974 e setembro/24 teve alta de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 2886. 

No Brasil, o mercado físico teve um dia de ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 995,00, Araguari/MG teve queda de 0,96%, valendo R$ 1.030,00, Machado/MG registrou baixa de 3,77%, cotado por R$ 1.020,00, Varginha/MG teve queda de 2,88%, negociado por R$ 1.010,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,46%, valendo R$ 1.015,00 e Franca/SP teve baixa de 2,88%, valendo R$ 1.010,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 2,36% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.035,00, Varginha/MG teve queda de 2,80%, cotado por R$ 1.040,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,38%, valendo R$ 1.075,00. 

 

 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas