Por Ronã Guilherme 

Epamig e Embrapa Café divulgam resultados de avaliação de novas cultivares de café em Minas Gerais

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Embrapa Café apresentou os primeiros resultados do projeto de avaliação de novas cultivares de café para o estado. As unidades demonstrativas, agora em fase de produção, estão sendo analisadas por pesquisadores das instituições para estimar a safra e o potencial produtivo das cultivares avaliadas.

O coordenador do projeto, Gladyston Carvalho, da Epamig, destaca a abrangência das atividades programadas para o primeiro semestre, que incluem cinco dias de campo em diferentes regiões de Minas Gerais. “Iniciamos 2024 com um dia de campo em São Roque de Minas, na região da Serra da Canastra, no dia 28/2, e já temos outros quatro previstos, dois em abril, Matas de Minas e Campo das Vertentes e dois em maio, Noroeste e Sul de Minas. Estes são os primeiros dias de campo com as plantas já com café, em fase produção”, afirma.

No dia de campo realizado em São Roque de Minas, na região da Serra da Canastra, os participantes puderam conferir as projeções para a safra 2023/2024 e observar o potencial produtivo das cultivares em fase de produção. Os pesquisadores destacaram a diversidade de resultados, com produtividade variando de pouco mais de 50 sacas para as cultivares menos produtivas até 100 sacas por hectare.

O projeto, intitulado "Validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais", conta com o apoio financeiro da Fapemig/Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e do Consórcio de Pesquisa do Café. A iniciativa busca identificar as variedades de café mais adequadas às diferentes condições climáticas, de solo e relevo presentes no estado.

 

Desde o final de 2021, foram implantadas 42 unidades demonstrativas em 41 municípios de diversas regiões de Minas Gerais. Cada propriedade participante plantou 1,6 mil mudas produzidas a partir de sementes qualificadas selecionadas pela equipe do projeto. Os produtores assumiram o compromisso de tornar suas áreas uma vitrine para a disseminação das experiências entre os cafeicultores locais.

O sucesso do projeto é atribuído à colaboração entre produtores, revendas, cooperativas de café e instituições de pesquisa. A supervisão de campo e o acompanhamento das lavouras são realizados em parceria, garantindo o sucesso e a abrangência das atividades em todas as regiões produtoras de café de Minas Gerais.

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