O tamanho dos estoques privados 2,14 milhões de sacas foi apresentado ontem em reunião entre representantes dos cafeicultores, indústria e governo.
Mesmo depois de um levantamento feito pela Conab constatar que os estoques de café conilon estão em níveis muitos baixos no país, o Ministério da Agricultura adiou mais uma vez a decisão sobre a eventual autorização para importação do produto reivindicada pelas indústrias torrefadora e de solúvel.
O tamanho dos estoques privados 2,14 milhões de sacas foi apresentado ontem em reunião entre representantes dos cafeicultores, indústria e governo. A expectativa era que, com o dado disponível, o ministério se posicionasse sobre o pedido da indústria. Mas a reunião terminou sem definição. O levantamento foi feito pela Conab em fazendas e cooperativas do Espírito Santo, sul da Bahia e Rondônia.
O secretário de Política Agrícola do ministério, Neri Geller, disse que o assunto será decidido pelo ministro Blairo Maggi, que está em viagem à Europa e EUA. Ele não deu prazos, mas a decisão deve ser adiada até pelo menos 1º de fevereiro, quando o ministro retorna.
"Não temos decisão por enquanto, vamos encaminhar ao ministro. Deixamos bem claro que os estoques levantados pela Conab estão baixos. O ministério defende os produtores, mas temos que zelar pela indústria também para não faltar café no mercado", disse.
Nos bastidores, dirigentes de entidades dos produtores avaliam que, pela primeira vez, o ministério caminha para decidir pela autorização da importação de café verde. Diante disso, as bancadas de parlamentares de Minas Gerais e do Espírito Santo, maiores produtores de café do país, dispararam ligações ao ministro e sua equipe para convencêlo a manter a proibição à importação.
Breno Mesquita, coordenador da Comissão de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária e do Brasil (CNA), que participou da reunião no ministério, disse que o país consegue suprir a demanda do mercado. Segundo ele, a Conab não visitou várias fazendas de pequeno porte do Espírito Santo. Assim, o estoque seria superior ao mostrado pela autarquia. Um levantamento independente conduzido pelo deputado Evair de Melo (PVES), e mostrado na reunião indicou que haveria 4,461 milhões de sacas estocadas no Espírito Santo, sul da Bahia e Rondônia.
A indústria de café pede a liberação das importações de café robusta do Vietnã cerca 200 mil sacas mensais por um período de quatro meses para aliviar a escassez de oferta no mercado interno devido à quebra da produção no Espírito Santo, que fez os preços dispararem. "Defendemos as importações porque não conseguimos comprar café, e 2 milhões de sacas não atendem todo o consumo da indústria brasileira", afirmou Nathan Herszkowicz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Com base no número da Conab, técnicos do ministério defendem internamente que o mais sensato seria recomendar a autorização da importação à Câmara de Comércio Exterior (Camex). Em dezembro, Maggi já havia feito a recomendação, mas recuou à espera do levantamento de estoques pela Conab.
O tamanho dos estoques privados 2,14 milhões de sacas foi apresentado ontem em reunião entre representantes dos cafeicultores, indústria e governo. A expectativa era que, com o dado disponível, o ministério se posicionasse sobre o pedido da indústria. Mas a reunião terminou sem definição. O levantamento foi feito pela Conab em fazendas e cooperativas do Espírito Santo, sul da Bahia e Rondônia.
O secretário de Política Agrícola do ministério, Neri Geller, disse que o assunto será decidido pelo ministro Blairo Maggi, que está em viagem à Europa e EUA. Ele não deu prazos, mas a decisão deve ser adiada até pelo menos 1º de fevereiro, quando o ministro retorna.
"Não temos decisão por enquanto, vamos encaminhar ao ministro. Deixamos bem claro que os estoques levantados pela Conab estão baixos. O ministério defende os produtores, mas temos que zelar pela indústria também para não faltar café no mercado", disse.
Nos bastidores, dirigentes de entidades dos produtores avaliam que, pela primeira vez, o ministério caminha para decidir pela autorização da importação de café verde. Diante disso, as bancadas de parlamentares de Minas Gerais e do Espírito Santo, maiores produtores de café do país, dispararam ligações ao ministro e sua equipe para convencêlo a manter a proibição à importação.
Breno Mesquita, coordenador da Comissão de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária e do Brasil (CNA), que participou da reunião no ministério, disse que o país consegue suprir a demanda do mercado. Segundo ele, a Conab não visitou várias fazendas de pequeno porte do Espírito Santo. Assim, o estoque seria superior ao mostrado pela autarquia. Um levantamento independente conduzido pelo deputado Evair de Melo (PVES), e mostrado na reunião indicou que haveria 4,461 milhões de sacas estocadas no Espírito Santo, sul da Bahia e Rondônia.
A indústria de café pede a liberação das importações de café robusta do Vietnã cerca 200 mil sacas mensais por um período de quatro meses para aliviar a escassez de oferta no mercado interno devido à quebra da produção no Espírito Santo, que fez os preços dispararem. "Defendemos as importações porque não conseguimos comprar café, e 2 milhões de sacas não atendem todo o consumo da indústria brasileira", afirmou Nathan Herszkowicz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Com base no número da Conab, técnicos do ministério defendem internamente que o mais sensato seria recomendar a autorização da importação à Câmara de Comércio Exterior (Camex). Em dezembro, Maggi já havia feito a recomendação, mas recuou à espera do levantamento de estoques pela Conab.