Com altas externas, cotações do arábica avançam no Brasil, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/Usp. Nesta quinta-feira, 7/8, a instituição divulgou seu alerta de mercado voltado para a cafeicultura.

Foto: Aislan Henrique da Silva/ Café Editora
Foto: Aislan Henrique da Silva/ Café Editora

Segundo o Cepea, depois de terem recuado em julho, as cotações do arábica no físico brasileiro apresentaram alta expressiva nos últimos sete dias, impulsionadas pelas elevações externas. A média do Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, em julho, foi de R$ 387,87/saca de 60 kg, queda de 2,2% em relação a junho.

Fechamento
Entre 30 de julho e 6 de agosto, as negociações envolvendo grãos de arábica aumentaram. Na quarta-feira, 6, o Indicador Cepea/Esalq do arábica fechou a R$ 445,44/saca de 60 kg, forte aumento de 7% em relação à quarta anterior, 30 de julho. O principal motivo para a oscilação nos preços continua sendo a indefinição quanto ao real tamanho da safra brasileira (2014/15) que está sendo colhida e que foi afetada severamente pela seca no início deste ano.

Já com relação ao mercado de robusta nos últimos sete dias, os preços recuaram. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 248,88/saca de 60 kg na quarta-feira, queda de 0,8% em relação à quarta anterior – a retirar no Espírito Santo.