O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) opera com leve alta nesta manhã de segunda-feira (7), mas já chegou a trabalhar em baixa no início dos trabalhos. As cotações estendem os ganhos registrados na semana passada que foram de mais de 1,7% acompanhando o câmbio, fatores técnicos e, principalmente, a preocupação com a safra brasileira 2017/18. Os principais vencimentos seguem acima de US$ 1,40 por libra-peso.
Por volta das 08h15 (horário de Brasília), o contrato setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 140,25 cents/lb com alta de 10 pontos, o dezembro/17 subia 10 pontos, a 143,80 cents/lb. Já o contrato março/18 operava com avanço de 10 pontos e estava sendo negociado a 147,35 cents/lb e o maio/18 recuava 5 pontos e estava cotado a 149,00 cents/lb.
A colheita avança no Brasil, maior produtor e exportador da commodity. No entanto, problemas ficam mais aparentes e o mercado externo repercute isso. "Produtores de arábica aumentam o tom de preocupação com a quebra de safra, baseado no avanço do beneficiamento e do alto percentual de perdas com a renda. A queixa é com a safra miúda, especialmente no Sul e Cerrado de Minas e no estado de São Paulo", afirma. A broca também ganha destaque negativo em algumas regiões", disse o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach.
No Brasil, por volta das 08h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 468,00 a saca. Os negócios no mercado interno acontecem de forma isolada no país.