MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 400,00R$ 380,00
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 400,00R$ 380,00Dezembro/2012 173,65+1,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 385,00R$ 375,00Março/2013177,70+1,35
CerradoR$ 405,00R$ 385,00Maio/2013 180,45+1,30
Bahiano R$ 385,00R$ 375,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
Cons Inter.600def. DuroR$ 330,00R$ 320,00Dezembro/2012 222,95+2,10
Cons Inter. 8cob. DuroR$ 350,00R$ 340,00 Março/2013226,15+1,65
Dólar Comercial: R$ 2,0290Maio/2013228,65+1,60

N.Y. finalizou a terça-feira em campo positivo, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,75 pontos e máxima de +2,55 fechando com +1,35 pts. A sessão foi marcada pelo baixo volume de negócios.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,0290 alta de 0,15%. Com a piora das bolsas norte-americanas, a recuperação do dólar no exterior à tarde serviu de amparo para o ajuste positivo do dólar perante o real, a Bovespa ampliou as perdas, pressionada pelo tombo das ações de mineradoras e siderúrgicas após a redução de projeções para o preço do minério de ferro. Esse movimento dos ativos financeiros ocorreu em resposta às declarações do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser.
Plosser, que não tem direito a voto no Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), afirmou que o novo programa de compra de ativos anunciado este mês pelo BC dos EUA não deve estimular o crescimento econômico e ainda ameaça afetar a credibilidade da instituição e gerar inflação no país. Antes disso, uma série de indicadores nos EUA, sobretudo o aumento da confiança no País, e comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, vinham sustentando a queda do dólar e o avanço dos índices acionários na Europa e nos EUA. Durante uma conferência na Federação das Indústrias Alemãs, em Berlim, Draghi reafirmou que o euro é "irreversível" e defendeu o novo programa de compras de bônus soberanos do BCE.

A criação de instrumentos para gestão de risco por parte dos produtores foi um dos assuntos discutidos hoje em Londres, durante a reunião do fórum consultivo sobre financiamento vinculado à Organização Internacional do Café (OIC). O fórum é presidido pela embaixadora dos Estados Unidos Amy Karpel e conta com a participação de representantes do Conselho Nacional do Café (CNC) do Brasil, do Banco Mundial, da Aliança Financeira para o Comércio Sustentável e da Sucafina, trader suíça de café. O presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, que participou do encontro em Londres, disse por meio de nota ter destacado a necessidade de maior oferta de lançadores de opções de venda no mercado, pois o instrumento é de fá cil compreensão e utilização, além de oferecer garantia de preço para os produtores. Ele afirmou que o programa de opções amplia o volume de crédito aos cafeicultores, pois reduz o risco dos empréstimos. Ele afirmou que o CNC recomendou à OIC que promova estudos para coletar informações sobre os principais instrumentos de gestão de risco utilizados pelos produtores, como o grau de utilização no mercado internacional e quais são os principais agentes que oferecem liquidez desses mecanismos. "De posse dos resultados, a OIC poderá promover contatos com instituições financeiras para alavancar a utilização das ferramentas de gestão", diz ele.

O Vietnã deve exportar em setembro 96 mil toneladas de café, projetou o ministério da Agricultura do país nesta terça-feira. O volume representa queda de 6,8% em relação ao mês passado, mas é quase o triplo do exportado em igual período de 2011. A receita com as vendas externas de café vietnamita deve atingir US$ 171 milhões em setembro, ante US$ 229 milhões em agosto, estimou o órgão. Entre janeiro e setembro, as exportações devem crescer 36,8% ante os mesmos nove meses do ano passado, conforme a projeção do ministério, e totalizar 1,36 milhão de toneladas. Este ano, os dois maiores mercados consumidores das exportações de café do Vietnã foram a Alemanha e os Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

A forte chuva acompanhada de granizo ontem, por volta das 16 horas, no município de Itamogi (MG) atingiu os cafezais, provocando prejuízos estimados em R$ 1,5 milhão pelo agrônomo Francisco Xavier, coordenador do núcleo local da Cooperativa de Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooperaiso). Xavier disse à Agência Estado que cerca de 30 propriedades e uma área de 300 a 350 hectares de lavouras foram afetados - elas correspondem a 4% dos cafezais do município. Xavier calcula que 4 mil sacas de café deixarão de ser colhidas no município no próximo ano, por causa dos danos provocados nas plantas, que estavam "abotoadas", prontas para abrir a primeira florada. Ele afirmou que algumas plantas terão que ser esqueletadas (poda drástica) e os produtores deverão pulverizar as lavouras, para evitar doen&cce dil;as fúngicas. Ele explicou que a chuva de ontem foi a segunda deste mês, com 60 mm de precipitação. "A chuva foi capaz de destelhar tulhas e molhar o café armazenado e ainda atingiu o viveiro de mudas de café". As informações são da Agência Estado.