MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.  

Sul de MinasR$ 445,00R$ 430,00 

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

MogianoR$ 445,00R$ 430,00Dezembro/2018114,25-5,40
Alta Paulista/ParanaenseR$ 435,00R$ 420,00Março/2019118,05-5,35
CerradoR$ 450,00R$ 435,00Maio/2019120,60-5,35
BahianoR$ 435,00R$ 420,00 
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.  

Contrato BMF

Fechamento

Variação

Futuro 2019 - 6/7 15%catR$ 510,00R$ 500,00Dezembro/2018135,00+0,30
Futuro 2020 - 6/7 15%catR$ 560,00R$ 545,00Março/2019140,00+1,20
Dólar Comercial:R$ 3,7050Setembro/2019154,80+0,05

Mercado interno iniciou a semana com "valores nominais". A bolsa de N.Y. trabalhou de forma volátil com a posição dezembro oscilando entre a máxima de +3,15 pontos e mínima de -5,70 fechando -5,40 pts. 

No primeiro dia útil após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente, o dólar comercial fechou em alta de 1,39%, cotado a R$ 3,7050. No começo dos negócios, os investidores receberam com otimismo a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência do Brasil, em meio a apostas de que a sua equipe econômica adotará uma agenda positiva para o país. O movimento perdeu o fôlego, porém, com investidores aproveitando o preço mais baixo do dólar para irem às compras. Já anunciado como ministro do governo Bolsonaro, o economista Paulo Guedes afirmou na noite deste domingo (28) que é "factível" zerar o déficit fiscal em 2019, além de colocar a reforma da Previdência como prioridade. "Nós vamos tentar. É factível, claro que é factível. Controle de gastos", declarou ao ser questionado se dava para resolver o problema no primeiro ano da gestão. O cenário externo também influenciou os mercados nesta segunda-feira. No geral, seguiam as preocupações com a guerra comercial e seus efeitos sobre o crescimento, sobretudo da China, e sobre Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), orçamento italiano e alta de juros nos Estados Unidos. 

O volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassado às instituições financeiras, com data de referência de 19 de outubro, alcançava R$ 3,399 bilhões, representando 68,52% dos R$ 4,960 bilhões contratados pelos agentes na temporada atual. Os dados são do Conselho Nacional do Café (CNC), apurados com o Ministério da Agricultura. O CNC informa em comunicado que o Ministério da Agricultura publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (24), extrato de contrato assinado entre a pasta e o Banco do Brasil para a operação dos recursos do Funcafé, no valor de R$ 282,7 milhões. Com a medida, completa-se a lista de 37 agentes credenciados a operar o capital da cafeicultura na safra 2018, diz o CNC. Do montante recebido pelas instituições financeiras até 19 de outubro, R$ 1,523 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 683,4 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 618,1 milhões para Custeio; e R$ 573,9 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 269,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 172,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 132 milhões para o setor de Solúvel). O presidente do CNC, Silas Brasileiro, informou no comunicado que cafeicultores e cooperativas de produção devem procurar seus agentes financeiros. “Os produtores precisam estar capitalizados para não ficarem à mercê do mercado e poder comercializar sua safra ao longo dos 12 meses, de forma que vivam um contexto no qual é possível buscar renda na atividade, não tendo que vender o produto nas baixas”, argumentou. Fonte: Estadão Conteúdo via Istoé. 

Além dos fatores como a altitude, o solo e o microclima, poderia a micobiota (o conjunto de fungos que habitam um ecossistema) também contribuir para a identificação de uma região terroir de café? Esse é um dos questionamentos que compõem a conclusão de um estudo inovador, apresentado recentemente por pesquisadores da Experimental Agrícola do Brasil e do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) na 27ª Conferência Internacional da ASIC (Association for Science and Information on Coffee), em Portland, Estados Unidos, no dia 17 de setembro. A Experimental é sócia da illycaffè no Brasil, sendo a responsável pela análise e compra dos cafés de alta qualidade diretamente dos produtores e a exportação dos mesmos para a sede na Itália. Intitulada “Influência da micobiota do café de diferentes regiões do Brasil na bebida: estas regiões podem ser consideradas terroir?”, a pesquisa teve três objetivos: analisar a infecção fúngica de amostras de café beneficiados obtidos de diferentes regiões do Brasil, identificar os tipos de fungos isolados no âmbito de gênero/espécie, e relacionar a ocorrência de espécies fúngicas com as características sensoriais da bebida no espresso. A análise micológica e as provas de xícara (infuso, diluído do espresso e espresso) permitiram identificar fungos que podem afetar tanto positivamente quanto negativamente a qualidade da bebida. Determinadas espécies tiveram maior ocorrência verificada em bebidas com avaliação negativa, enquanto que outras apareceram nas amostras de regiões com características positivas de bebida. Os cafés analisados e classificados com características positivas na qualidade da bebida vieram de regiões com características particulares como microclima, solo e microbiota. As regiões de origem dos cafés foram Minas Gerais (nas subregiões do Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas), São Paulo, Espírito Santo e Goiás. Assinam o trabalho os pesquisadores Aldir Teixeira, Regina Teixeira, Márcio Reis, Luca Turello, Josiane Bueno e Marta Taniwaki. Mais amostras de cafés estão sendo analisadas a fim de se obter resultados mais conclusivos destas regiões. Fonte: Fonte: illycaffè via Notícias Agrícolas.

Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini