COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira em campo positivo

N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira em campo positivo, a posição setembro atingiu máxima de +5,70 pontos fechando com +4,05, no acumulado da semana foram registrados +9,65 pts. Preocupação quanto a oferta e qualidade dos cafés no Brasil segue estimulando novas compras.

O dólar finalizou praticamente inalterado, com baixa de 0,05%. Segundo analistas, os dados da China abriram espaço para uma melhora pontual dos ativos de risco nesta sexta-feira. No mercado de moedas, a divulgação foi motivo para uma queda generalizada do dólar, movimento replicado aqui na maior parte do pregão.
O assunto em destaque foi o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) chinês, que cresceu 7,6% no segundo trimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Mesmo afetados pelas notícias externas e pelo comportamento do mercado internacional de moedas, os investidores de câmbio no Brasil não perdem de vista a disposição do Banco Central de intervir nas negociações, segundo operadores.

Somar: A frente fria avança por Minas Gerais causando mais nebulosidade do que chuvas no centro e sul deste Estado. Até o fim do dia, a frente fria enfraquece no litoral do Estado do Espírito Santo. Uma massa de ar polar que acompanha a frente fria já derrubou as temperaturas no Paraná e em São Paulo e essa temperatura deve cair ainda mais. A madrugada de sábado será a mais frias em áreas de café, com temperaturas oscilando de 1 a 4C nos lugares altos do sul de Minas Gerais. A condição geral está mantida: não há expectativa de formação de geadas em áreas produtoras, mas os valores críticos de temperatura podem afetar alguns pés de café mais desprotegidos. Outra frente fria deve chegar no Paraná, São Paulo e parte sul de Minas Gerais, entre a segunda e terça-feira, 16 e 17, mantendo-se até a quinta-feira sobre parte de Minas Gerais.

O Quênia revisou para baixo a estimativa de produção de café para o ano safra 2011/12, de 54 mil toneladas para 51 mil toneladas, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Conselho de Café do Quênia, Loise Njeru. Segundo ela, em 2012/13, a produção deve atingir o patamar de 54 mil toneladas com o treinamento oferecido aos produtores do país para aumentar a produtividade. "Estamos ajudando os produtores a aumentar a produção em cerca de 1 a 2 quilos por árvore", afirmou Njeru. "Se eles conseguirem atingir produtividade de 10 quilos por árvore, ficaremos satisfeitos." A queda recente dos preços do café deve reduzir a produção de café queniano no curto prazo, porque os produtores consideram menos atrativo o cultivo. Nos últimos anos, o país i nvestiu em tecnologias de plantio de café, esperando obter ganhos a partir de preços altos, segundo produtores e tradings. O café queniano, que usa os preços da Bolsa de Nova York (ICE Futures US) como referência, é exportado principalmente para União Europeia, Estados Unidos, Oriente Médio, Canadá e Coreia do Sul. No entanto, Njeru disse que o conselho está tentando ampliar as vendas externas para Rússia, Japão, China e mercados emergentes no norte e sul da África. A produção de café no Quênia tem caído em relação ao pico de 129.926 toneladas obtidas em 1987/88, para um piso de 40 mil toneladas em 2009/10, em grande parte devido aos ganhos reduzidos obtidos pelos produtores e problemas na administração de cooperativas. As informações são da Dow Jones.

A produtora vietnamita de café Thai Hoa Vietnam assinou um protocolo de acordo com a brasileira JN Brazil Angola e a angolana N`Gola M`zamba para cultivar café em conjunto em Angola, informou nesta sexta-feira o jornal vietnamita Saigon Giai Phong, sem citar fontes. De acordo com a notícia, as empresas devem investir inicialmente US$ 15 milhões para plantar café em 6 mil hectares. Ainda segundo o Saigon Giai Phong, até 2022, as empresas devem ampliar a área cultivada para 100 mil hectares, com investimento total de US$ 225 milhões. As informações são da Dow Jones.