Infocafé de 13/08/12.
MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 395,00R$ 375,00
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 395,00R$ 375,00Setembro/2012 164,10-2,15
Alta Paulista/ParanaenseR$ 385,00R$ 370,00 Dezembro/2012167,05-2,30
Cerrado R$ 400,00R$ 380,00Março/2013170,90-2,20
BahianoR$ 385,00R$ 370,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
Cons Inter.600def. DuroR$ 330,00R$ 320,00Setembro/2012 218,90- 9,55
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 350,00R$ 340,00 Dezembro/2012218,40 -10,05
Dólar Comercial: R$ 2,0220Março/2013221,45- 9,65


As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira com desvalorização, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,00 pontos e mínima de -3,30 fechando com -2,15 pts.

O dólar comercial registrou alta ante o real hoje, após o Japão informar que cresceu apenas 0,3% no segundo trimestre, metade do que era esperado pelo mercado, alimentando temores sobre o crescimento global. A moeda norte-americana avançou 0,30%, para R$ 2,0220. Economistas previam que o crescimento do Japão voltaria para 0,6% depois da forte expansão de 1,3% no primeiro trimestre do ano. A Grécia, por sua vez, afunda-se no quinto ano consecutivo de recessão. A economia do país contraiu dolorosos 6,2% no segundo trimestre, taxas que têm levado o desemprego para níveis recordes de alta, com quase um em cada quatro gregos sem emprego. A lenta recuperação da economia norte-americana também é fonte de preocupações para os investidores, que já esperam por ações do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, para estimular o crescimento do país.
Na sexta-feira, o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, abasteceu tais expectativas ao dizer que o banco central deveria lançar uma nova rodada de compra de títulos para reduzir mais rapidamente a alta taxa de desemprego do país. Williams é membro votante do painel de política monetária do Fed.

A produção de café da Colômbia cresceu pelo quarto mês seguido em julho, de acordo com a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia (Fedecafe). Segundo a entidade, as exportações também aumentaram. Em comunicado, a federação informou que foram produzidas 668 mil sacas de 60 quilos no mês passado, aumento de 26% em relação às 530 mil sacas obtidas em julho de 2011. As exportações somaram 546 mil sacas em julho, crescimento de 15% ante as 475 mil sacas vendidas no mesmo período do ano passado. Durante os primeiros sete meses do ano, a produção totalizou 4,33 milhões de sacas, declínio de 7% em relação a igual período de 2011, devido à produção fraca durante os primeiros meses do ano. A produçã o de café colombiano tem caído com força nos últimos anos, em grande parte por conta do clima desfavorável. No entanto, nos últimos meses, a produção começou a se recuperar. Em um ano com condições favoráveis, o país pode produzir cerca de 11 milhões de sacas de café. As informações são da Dow Jones.

O fungo roya tem devastado as plantações de café da América Central, resultando em altos custos aos produtores em um momento de queda dos preços da commodity no mercado internacional. Os danos estão sendo considerados maiores do que os previstos. Os dois principais produtores da região, Guatemala e Honduras, ainda devem calcular os prejuízos. "É terrível", disse Ricardo Villanueva, presidente da Associação de Café guatemalteca (Anacafé). "Os defensivos não estão surtindo efeito. O fungo desaparece momentaneamente, mas depois volta a aparecer. É uma situação muito difícil, de altos custos e nenhum resultado positivo." O roya chegou a ser detectado em cafezais entre 5.000 e 6.000 metros de altitude, embora se manifeste, geralmente, em plantações até 4.000 metros acim a do nível do mar. Para Villanueva, áreas montanhosas estão mais quentes em razão das mudanças climáticas, o que favorece a propagação do fungo. "A preocupação é que metade da safra de café está sendo cultivada por pequenos produtores, que não combatem o fungo de maneira adequada", disse o presidente da Anacafé.