MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 355,00R$ 345,00
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 355,00R$ 345,00Março/2013150,40+1,80
Alta Paulista/ParanaenseR$ 340,00R$ 330,00Maio/2013153,35+1,85
CerradoR$ 360,00R$ 350,00Setembro/2013158,90+1,85
BahianoR$ 340,00R$ 330,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
Cons Inter.600def. DuroR$ 290,00R$ 280,00Março/2013185,65+1,85
Cons Inter. 8cob. DuroR$ 310,00R$ 300,00Setembro/2013195,50+2,20
Dólar Comercial:R$ 2,0380Dezembro/2013198,50+2,20

N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira em campo positivo, a posição março oscilou entre a mínima de -0,25 e máxima de +3,20 pontos, fechando com +1,80 pts.

O dólar encerrou os trabalhos de hoje em queda de 0,29% pressionado pela divulgação da taxa do IPCA-15 em janeiro, 0,88%, acima do verificado em dezembro e das previsões dos analistas. Na máxima do dia, perto das 9h30, o dólar à vista no balcão marcou R$ 2,0450 (+0,05%) e, na mínima, perto das 12h45, R$ 2,0360 (-0,39%). Quando surgiram as revisões do FMI, por volta das 13 horas, o dólar desacelerou a queda ante o real, em um movimento que também foi percebido no exterior, em relação a outras moedas. Profissionais do mercado, lembram que, como o Banco Central tem sinalizado para a manutenção da Selic (a taxa básica de juros) em 7,25% ao ano para um período prolongado de tempo, o dólar seria uma ferramenta privilegiada para controle de preços. Porém, o governo deve e stabelecer um sincronismo, mantendo a moeda americana não tão baixa a ponto de prejudicar a indústria e não tão alta a ponto de prejudicar a inflação.

A Colômbia espera ter a maioria dos seus cafezais renovados com variedades resistentes a doenças até 2016, o que poderá permitir ao país elevar gradativamente a sua produção, disse o diretor da federação dos produtores à Reuters na última segunda-feira. O país, grande produtor de café arábica de alta qualidade, sofreu nos últimos anos com o clima adverso e as doenças que atingiram a produção, ao mesmo tempo em que seu programa de renovação tirou algumas plantas da produção. No ano passado, a produção de café da Colômbia atingiu a mínima de três décadas, com 7,73 milhões de sacas, comparadas com as médias históricas de 11 milhões de sacas, impulsionando os preços globa is. Luis Genaro Muñoz, diretor executivo da Confederação Nacional dos Cafeicultores, disse em entrevista que os produtores buscam ter um cafezal na Colômbia que seja mais "tecnificado, novo e resistente às mudanças do clima" em 2016. "Como consequência, nós vamos crescer em produtividade e em produção... e se o mercado permitir isso, porque não expandir áreas para mais de um milhão de hectares para atingir 18 milhões de sacas?", disse ele. A Colômbia atualmente tem 930 mil hectares cultivados com cafezais com pés de café, dos quais 45 por cento já foram renovados com variedades resistentes a fungos. Muñoz Disse que até 2016 o programa de renovação deve estar cerca de 90 por cento completo. Um dos grandes exportadores globais de café, o país viu a produção despencar em anos recent es por causa de chuvas torrenciais que frustraram a florada ! e levara m ao aumento das doenças nos cafezais. Os produtores também foram afetados pelos baixos preços de café e a firmeza da moeda local, o peso, que forçou o governo a lançar um programa de apoio. Ao final de 2012, cerca de 500 mil sacas de café da Colômbia deixaram de ser exportadas dados os baixos preços, disse Muñoz, acrescentando que esperava que os grãos comecem a ser liberados neste mês. A federação espera que a produção cresça para 10 milhões de sacas ou mais neste ano, com a entrada das novas plantas na produção. Leva três anos para os pés recém-plantados começaram a dar frutos. A Colômbia renovou cerca de 245 mil hectares entre 2011 e 2012 e espera completar outros 100 mil hectares neste ano, disse Muñoz. "Se nós não tivéssemos renovado ao ritmo que fizemos, haveria uma tr agédia nacional", disse.