O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (7) com valorização nas principais referências na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café volta a operar com valorização após encerrar o último pregão com ajustes e desvalorização em Nova York. Continua no radar do mercado o conflito entre Rússia e Ucrânia, que segue trazendo preocupações ao setor financeiro.
No Brasil, analistas mantêm o cenário de preços firmes até pelo menos o início da colheita da safra 2022. Em relação ao consumo, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulgou na quarta-feira (6) que, apesar da crise do campo à xícara, o consumo se manteve com alta de 1,71% no mercado interno e com volume de 21,5 milhões de sacas em 2021.
Por volta das 08h33 (horário de Brasília), maio/22 tinha alta de 150 pontos, negociado por 229,10 cents/lbp; julho/22 tinha alta de 150 pontos, cotado por 229,10 cents/lbp; setembro/22 tinha valorização de US$ 135 pontos, valendo 228,25 cents/lbp; e dezembro/22 tinha alta de 140 pontos, cotado por 226,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café canéfora (conilon) abriu com estabilidade. Maio/22 tinha queda US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2089; julho/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 2092; setembro/22 tinha alta de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2089; e novembro/22 tinha queda de US$ 18 por tonelada, cotado por US$ 2075.
"Não houve mudanças nos fundamentos do mercado físico. Nas últimas semanas, fundos diminuíram substancialmente suas posições em contratos de café, migrando para outros ativos, enquanto monitoram as expectativas para as safras brasileiras de café 2022 e 2023", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.