Um levantamento feito pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta que o Espírito Santo registrou a maior produtividade da história do café capixaba com a safra 2018/2019.
Em 2018, foram produzidas 38,85 sacas de conilon por hectare no estado e a média de produção nacional é de 38,59 sc/ha. No caso do arábica, a produtividade de 2018 foi de 30,34 sc/ha, também a maior da história, bem perto da média nacional, que é de 31,72sc/ha.
Em relação ao conilon, o aspecto curioso é que a produtividade aumentou, mas a área cultivada no Espírito Santo diminuiu. “Muitas lavouras mais antigas foram eliminadas por causa da seca. Isso fez com que a área cultivada diminuísse 1,7%. Mas as lavouras foram eficientes graças às tecnologias que o Incaper disponibiliza aos cafeicultores de conilon. No início das pesquisas, a produtividade era de 12sc/ha a 17sc/ha. Com a adoção das tecnologias, essa produtividade chegou a 35sc/há, e agora passamos de 38sc/ha. Nós nunca havíamos conseguido tamanha produtividade”, contou o coordenador de cafeicultura do Incaper, Abraão Carlos Verdin Filho.
Das 14,2 milhões de sacas de café conilon produzidas no País em 2018, 8,98 milhões foram colhidas em lavouras capixabas. A safra do ano passado foi 32,2% maior do que a de 2017, e representou 63,4% do total de café conilon colhido no Brasil.
Neste ano, a expectativa é que a safra de conilon cresça de 15% a 20%. Devem ser colhidas entre 9,4 milhões e 11,2 milhões de sacas. Há possibilidade de bater o recorde de 2014, quando foram colhidas 9,7 milhões de sacas.
As informações são do jornal ESHOJE.