No período de janeiro a outubro deste ano de 2021, os Cafés do Brasil foram exportados para 119 países, cujas vendas totalizaram um volume físico equivalente a 33,27 milhões de sacas de 60kg e receita cambial de US$ 4,81 bilhões. Tal performance, a despeito de ser bastante expressiva neste momento peculiar de pandemia em nível mundial, representa queda de 6,3% do volume vendido ao exterior. Em contrapartida, denota acréscimo de 7% na arrecadação da receita, no comparativo com o desempenho das exportações da cafeicultura nos mesmos dez primeiros meses do ano anterior.
 
Neste contexto, um ranking dos cinco maiores importadores dos Cafés do Brasil aponta que os Estados Unidos têm-se mantido tradicionalmente como principal país importador, por ter adquirido 6,46 milhões de sacas, volume praticamente similar às 6,48 milhões de sacas compradas nos dez primeiros meses do ano anterior. Com esse volume, as compras norte-americanas corresponderam a 19,4% do que foi exportado aos 119 países no período em tela.
 
Na sequência, a Alemanha, que importou 5,47 milhões de sacas dos Cafés do Brasil, teve seu volume de importação equivalente a 16,5%, no período ora em destaque, apesar de registrar uma queda de 8,2% do número de sacas adquiridas, na comparação com o mesmo período anterior. Na terceira colocação, destaca-se a Itália, com a compra de 2,38 milhões de sacas, cujo volume físico representa uma queda de 7,7%; Bélgica, em quarto, com 2,27 milhões (-22,6%); e Japão, em quinto, com a aquisição de 2,074 milhões de sacas, volume que registrou um acréscimo expressivo de 12,5% na compra dos cafés brasileiros nos períodos comparados.